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quarta-feira, 6 de abril de 2011

Fotossíntese pode nos dizer se existe vida fora da Terra.


Cientistas que acreditam que nós não estamos sozinhos no universo estão desenvolvendo novas teorias para comprovar se há realmente seres vivos em outros planetas. Para saber em que planetas é possível haver vida, geralmente o que se procura são “áreas habitáveis”, que disponham de recursos básicos, como luz e calor vindos de uma estrela e a quantidade de água disponível.
Um novo critério desenvolvido por cientistas de Potsdam (Alemanha) consiste em saber se é possível haver fotossíntese em determinado lugar. Eles adotaram esse critério porque a fotossíntese representa, pelo menos aqui na Terra, a única forma “infalível” de conseguir energia (já que não necessita de alimentos), e todos os serem que se conhecem até hoje precisam de energia para viver.
Existem algumas formas primitivas de vida que não necessitam de fotossíntese. Mas os pesquisadores afirmam que ela é indispensável para que haja uma reunião multicelular mais complexa, porque tal reunião necessita de oxigênio, que não se renova sem a fotossíntese.
O desafio, então, seria localizar as tais áreas onde a fotossíntese é possível. Embora haja uma ampla gama de condições, os pesquisadores afirmam que a mais importante é se concentrar em ambientes cuja temperatura esteja entre 0º C e 100º C, pontos de fusão e ebulição da água, respectivamente, porque é necessário haver água líquida. Além disso, é necessário detectar que planetas possuem gás carbônico (CO2) em quantidade suficiente.
Para localizar lugares como esse, é primordial analisar as estrelas próximas ao planeta. Como as estrelas vão aumentando sua luminosidade conforme envelhecem, frequentemente acabam com as condições de fotossíntese em alguns planetas próximos ao mesmo tempo em que criam essas mesmas condições em planetas mais distantes. Para estrelas anãs (caso do nosso Sol) e médias, os cientistas calculam que o tempo em que um planeta fica dentro da “zona habitável” (nem muito próximo nem muito afastado da luz do astro) por cerca de um bilhão de anos.
Assim, não poderia existir vida em planetas com estrelas grandes demais (o cálculo é que o limite seja 2,2 vezes a massa do Sol), porque se tornariam quentes demais para qualquer plantes à sua órbita em menos de 800 milhões de anos, não dando tempo hábil para que haja evolução da vida.
Baseando-se nessas conclusões, a conta que os cientistas fizeram para a nossa galáxia (a Via Láctea) foi a seguinte: deve haver, atualmente, cerca de 2,5 milhões de planetas onde a fotossíntese é perfeitamente possível e a vida pode existir. Em outros 690 milhões de mundos na galáxia, podem ainda haver formas de vida mais simples, como as ciano bactérias da Terra. Agora, bata a NASA sair procurando.

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